Explorando os limites da ciência e tecnologia: A utilização dos isótopos de estrôncio da rastreabilidade de vestígios

Exploring the limits of science and technology: The use of strontium isotopes in tracing evidence

Explorando los límites de la ciencia y la tecnología: la utilización de los isótopos de estroncio en la rasrteabilidad del origen de rastros

Informações do Encarte
Resumo
O uso da razão isotópica de estrôncio para determinar a origem de materiais em diferentes ambientes tem se tornado cada vez mais comum desde suas primeiras aplicações em ecologia e arqueologia há quase quatro décadas. Essa técnica pode avaliar desde a mobilidade humana e animal em estudos de arqueologia, até a mobilidade e proveniência animal em ecologia, biologia, conservação e paleontologia, origem de produtos em ciência alimentar e ainda origem de indivíduos e vestígios ambientais em casos forenses. O uso do estrôncio em trabalhos forenses é relativamente recente tendo sido registrados trabalhos a partir da década de 1990. Nos últimos anos, houve uma expansão da quantidade de projetos no Brasil aplicando essa metodologia, seguindo uma tendência mundial no uso da razão isotópica de estrôncio em trabalhos que buscam investigar a proveniência de materiais, em especial materiais biológicos. Portanto, é importante compreender a geoquímica do estrôncio e seu potencial de uso dentro da Ciências Forenses. Este artigo faz uma breve revisão dos fundamentos básicos da química do estrôncio e do uso das razões isotópicas deste elemento em diversas áreas da Ciências Forenses, especialmente para o estudo da origem de madeiras.
The use of strontium isotopic ratio to determine the origin of materials in different environments has become increasingly common since its first applications in ecology and archaeology almost four decades ago. This technique can assess human and animal mobility in archaeological studies, as well as animal mobility and provenance in ecology, biology, conservation, and paleontology, origins of products in food science, and even origins of individuals and environmental traces in forensic cases. In recent years, there has been an expansion in the number of projects in Brazil applying this methodology, following a worldwide trend in the use of strontium isotopic ratio in studies that seek to investigate the provenance of materials, especially biological materials. Therefore, it is important to understand the geochemistry of strontium and its potential use within Forensic Science. This article provides a brief overview of the basic fundamentals of strontium chemistry and of the use of the isotopic ratios of this element in various areas of Forensic Science, especially for the study of wood origin.
El uso de la razón isotópica de estroncio para determinar el origen de materiales en diferentes ambientes se ha vuelto cada vez más común desde sus primeras aplicaciones en ecología y arqueología hace casi cuatro décadas. Esta técnica puede evaluar desde la movilidad humana y animal en estudios de arqueología, hasta la movilidad y procedencia animal en ecología, biología, conservación y paleontología, orígenes de productos en ciencia alimentaria e incluso orígenes de individuos y rastros ambientales en casos forenses. En los últimos años, ha habido una expansión notable de proyectos en Brasil que aplican esta metodología, siguiendo una tendencia mundial en el uso de la razón isotópica de estroncio en trabajos que buscan investigar la procedencia de materiales, especialmente materiales biológicos. Por lo tanto, es importante comprender la geoquímica del estroncio y su potencial uso dentro de la Ciencia Forense. Este artículo realiza una breve revisión de los fundamentos básicos de la química del estroncio y cómo sus características pueden aplicarse en diversas áreas de la Ciencia Forense, especialmente para el estudio del origen de la madera.
Citação

Palavras-Chave
Estrôncio, razão isotópica, Ciências Forenses, proveniência, Geoquímica
Strontium, Isotopic ratio, Forensic science, Provenance, Geochemistry
Estroncio, Razón isotópica, Ciencias forenses, Procedencia, Geoquímica